Créditos: Hesíodo Góes / Governo de Pernambuco
"Uma verdadeira máquina de guerra política". Foi nisso que a Empetur se transformou nas mãos da governadora Raquel Lyra (PSD), segundo o jornalista Wilfred Gadêlha, do site O Fervo, que produziu uma série de reportagens sobre o caso. A Empresa Pernambucana de Turismo teve seu orçamento inflado para bancar shows de aliados políticos da governadora e para aproximar prefeitos em disputa.
O orçamento previsto para a Empetur na LOA de 2023 era de pouco mais de 40 milhões de reais. No entanto, Raquel Lyra conseguiu ampliar este montante já no primeiro ano de governo para 92 milhões, depois para 101 milhões e, neste ano, para 134 milhões (até agora).
Como chamar de política pública de cultura e turismo uma "esculhambação", como afirmou Ivan Moraes, que não respeita a cadeia produtiva da cultura, não incentiva os arranjos locais e não preserva o caráter popular das manifestações culturais?
Para completar, a série de reportagens também mostra que o secretário de turismo de Pernambuco, Kaio Maniçoba (PP), teve a própria mãe beneficiada pela Empetur, que é vinculada à pasta. Rorró Maniçoba (PP), mãe do secretário, é prefeita de Floresta, que recebeu 530 mil reais para bancar shows na cidade.
Leia a primeira reportagem da série aqui.
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