Créditos: Paloma Keise/Equipe PSOL-PE
Nesta quinta-feira (18), o PSOL-PE esteve presente no ato realizado em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), reunindo trabalhadores da Compesa, movimentos sociais, entidades sindicais e representantes da sociedade civil que denunciam os riscos do modelo adotado pelo Governo do Estado.
O PSOL Pernambuco reafirma sua posição contrária ao leilão da Compesa e a qualquer iniciativa que avance na privatização (que vem sendo chamada de “concessão” como forma de atenuar o peso político dessa decisão) dos serviços de abastecimento de água e saneamento no estado.
O Partido Socialismo e Liberdade em Pernambuco participou da mobilização com a presença de diversas lideranças políticas, reafirmando publicamente seu compromisso com a luta contra a privatização da companhia.
Durante a mobilização, Kátia Botafogo, dirigente sindical lotada no SINDURB-PE, conselheira deliberativa da CompesaPrev e membro do PSOL, destacou que o leilão representa um ataque direto aos trabalhadores e à população usuária do serviço. Ela alertou para os riscos de precarização, perda de direitos e enfraquecimento do controle público sobre um serviço essencial.
Kátia também de denunciou a ausência de um debate amplo, transparente e democrático sobre o futuro da Compesa, além de ter alertado que a privatização avança mesmo diante de alertas técnicos e políticos sobre possíveis desequilíbrios financeiros do modelo, ressaltando que os custos e riscos tendem a ser socializados, enquanto os lucros ficam concentrados nas empresas vencedoras do leilão.
O leilão da Compesa, realizado apesar das críticas de trabalhadores, especialistas e movimentos sociais, aprofunda a transferência de um serviço essencial para a lógica do mercado. Para o partido, tratar a água como mercadoria representa um grave retrocesso social, institucional e ambiental, com impactos diretos sobre a população mais pobre e sobre o direito humano à água.
Outras lideranças altamente proeminentes do nosso partido, como o nosso pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Ivan Moraes (PSOL), e a vereadora do Recife Jô Cavalcanti (PSOL), que no momento também é pré-candidata a uma vaga no Senado.
Jô Cavalcanti (à esquerda) e Ivan Moraes (à direita) defendem a Compesa pública pelo acesso à água e bem-viver para todo o povo de Pernambuco. Foto: Paloma Keise/Equipe PSOL-PE
O PSOL-PE alerta que experiências semelhantes têm resultado em aumento de tarifas, precarização dos serviços, exclusão de áreas menos rentáveis e perda de controle público sobre a política de saneamento.
O debate em torno da privatização também chegou ao plenário da Alepe, com denúncias de ataques digitais a parlamentares e ativistas contrários ao projeto, além de questionamentos sobre a condução do processo e seus impactos futuros. Mesmo após a realização do leilão, seguem os alertas sobre riscos fiscais, insegurança jurídica e possíveis prejuízos ao Estado.
Para o PSOL Pernambuco, os problemas históricos da Compesa devem ser enfrentados com investimento público, fortalecimento da gestão estatal, valorização dos trabalhadores e ampliação do controle social, garantindo a universalização do acesso à água e ao saneamento com qualidade e justiça social.
Seguiremos nos mobilizado ao lado dos trabalhadores da Compesa, de dirigentes sindicais e da população pernambucana, denunciando os impactos do leilão e defendendo a água como um direito fundamental.
Água é direito, não mercadoria! Compesa pública, já!
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