Ex-deputada das Juntas e dirigente do PSOL em Goiana, Kátia classificou a homenagem ao fascista como uma afronta à história de luta da cidade

Kátia Cunha, ex-deputada estadual e dirigente do PSOL Goiana, denunciou a decisão da Câmara Municipal, que aprovou, pela segunda vez, a concessão do título de cidadão honorário ao fascista inelegível ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro. Kátia classificou a homenagem como uma afronta à história de luta e independência da cidade.

“Conceder umas das maiores honrarias do nosso município a uma pessoa como Jair Bolsonaro, que tem prestado um desserviço à sociedade brasileira, é uma afronta à linda história da nossa Goiana, que foi palco de batalhas importantíssimas para a independência do nosso país e do nosso povo. Um lamentável capítulo para a nossa história política, está prestes a ser consumado, com a vergonhosa votação na câmara municipal, onde a maioria dos vereadores e vereadoras votaram a favor do Título de Cidadão honorário para essa pessoa, o único voto contrário foi o do Vereador Dr. Wagner, que fez jus à confiança dos seus eleitores”, denunciou Kátia.

Kátia lembrou ainda as polêmicas que marcaram o governo Bolsonaro. “Um presidente que promoveu divisões na sociedade, adotou uma postura negacionista em relação a questões ambientais e de saúde pública, e que suas declarações frequentemente geraram controvérsias e reações negativas tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, a defesa de práticas que muitos consideram antidemocráticas e a falta de empatia em momentos críticos da história do país, que foi a Pandemia da COVID-19. Dentre tantas atrocidades cometidas por esse indivíduo, espero que o povo de Goiana não se esqueça de cada rosto que votou para conceder tamanha vergonha para o nosso município, a história uma hora vai cobrar o preço, sobretudo às vereadoras que parecem não ter entendido o quão nós mulheres somos desprezíveis, para pessoas como o citado acima”, disse.

A entrega de homenagens a Bolsonaro concedidas pelas Câmaras Municipais é uma tática da extrema direita para mobilização, com fins de manutenção do capital político do fascista, olhando para as eleições de 2026. Embora ele esteja inelegível, a tática contribui para fortalecer o bolsonarismo.

Com informações do site Radar Político 365.

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