Créditos: Sindicato dos Professores do Cabo de Santo Agostinho

Presidente do Sindicato dos Professores do município também recebeu intimidação de Anderson Bocão (PSB), Presidente da Câmara de Vereadores

Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho barra entrada de professores em sessão

12/06/25

Os professores e as professoras do Cabo de Santo Agostinho foram impedidos de entrar na Câmara Municipal da cidade na última quarta-feira, dia 11. Em greve, devido ao baixo percentual do reajuste imposto pela gestão Lula Cabral (Solidariedade), a categoria pretendia fazer uma vigília na sede do poder Legislativo, mas o presidente da Casa, vereador Anderson Bocão (PSB), determinou o fechamento dos portões e colocou a guarda municipal para garantir a determinação.

 

No mesmo dia, Bocão ligou para o presidente do Sindicato dos Professores do Cabo (Sinpc), Rodrigo Dantas, com a finalidade de o intimidar. Como representante da categoria, Rodrigo tem reivindicado a abertura da mesa de negociação com a Prefeitura e avalia a atitude do Presidente da Câmara como absurda. Os professores e as professores estão em greve desde de segunda-feira, dia 9.

 

"Os professores do Cabo já acumulam uma defasagem salarial de 40% nos últimos anos, de reajustes que não foram dados seguindo os reajustes determinados pelo MEC", denuncia Rodrigo. Ele alega que a ação da última quarta tinha como objetivo realizar um protesto contra o Projeto de Lei 1143, que determinava reajuste de 3,5% daqui a 12 meses, percentual que não cobre nem mesmo a inflação.

 

Pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL e ex-vereador do Recife, Ivan Moraes prestou solidariedade. "Fica aqui a minha solidariedade a todo mundo que pratica a educação no Cabo de Santo Agostinho, meu repúdio à intimidação que vem por parte do presidente da Câmara e pela falta de sensibilidade da Prefeitura, que não fez desse processo um processo de diálogo, que desse aos professores e às professoras o aumento digno que merecem", defendeu.

 

Jô Cavalcanti (PSOL), pré-candidata ao Senado Federal e vereadora do Recife, negritou que não se pode mais normalizar um cenário de desvalorização de quem faz a educação. "Os professores e as professoras do Cabo de Santo Agostinho passam por uma situação muito difícil. Salas superlotadas, o baixo salário. E receberam uma proposta de reajuste de 3,5%. Não podemos mais normalizar essa realidade. A luta do sindicatos dos professores é a luta de toda a sociedade. Todo apoio à greve, ao sindicato e a quem faz a educação acontecer", disse Jô.

 

O PSOL Pernambuco publicou nota em apoio à greve da categoria e cobrou ao prefeito a abertura da mesa de negociação, além da garantia de um reajuste digno.

 

 

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