Créditos: Sindicato dos Professores do Cabo de Santo Agostinho
Os professores e as professoras do Cabo de Santo Agostinho foram impedidos de entrar na Câmara Municipal da cidade na última quarta-feira, dia 11. Em greve, devido ao baixo percentual do reajuste imposto pela gestão Lula Cabral (Solidariedade), a categoria pretendia fazer uma vigília na sede do poder Legislativo, mas o presidente da Casa, vereador Anderson Bocão (PSB), determinou o fechamento dos portões e colocou a guarda municipal para garantir a determinação.
No mesmo dia, Bocão ligou para o presidente do Sindicato dos Professores do Cabo (Sinpc), Rodrigo Dantas, com a finalidade de o intimidar. Como representante da categoria, Rodrigo tem reivindicado a abertura da mesa de negociação com a Prefeitura e avalia a atitude do Presidente da Câmara como absurda. Os professores e as professores estão em greve desde de segunda-feira, dia 9.
"Os professores do Cabo já acumulam uma defasagem salarial de 40% nos últimos anos, de reajustes que não foram dados seguindo os reajustes determinados pelo MEC", denuncia Rodrigo. Ele alega que a ação da última quarta tinha como objetivo realizar um protesto contra o Projeto de Lei 1143, que determinava reajuste de 3,5% daqui a 12 meses, percentual que não cobre nem mesmo a inflação.
Pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL e ex-vereador do Recife, Ivan Moraes prestou solidariedade. "Fica aqui a minha solidariedade a todo mundo que pratica a educação no Cabo de Santo Agostinho, meu repúdio à intimidação que vem por parte do presidente da Câmara e pela falta de sensibilidade da Prefeitura, que não fez desse processo um processo de diálogo, que desse aos professores e às professoras o aumento digno que merecem", defendeu.
Jô Cavalcanti (PSOL), pré-candidata ao Senado Federal e vereadora do Recife, negritou que não se pode mais normalizar um cenário de desvalorização de quem faz a educação. "Os professores e as professoras do Cabo de Santo Agostinho passam por uma situação muito difícil. Salas superlotadas, o baixo salário. E receberam uma proposta de reajuste de 3,5%. Não podemos mais normalizar essa realidade. A luta do sindicatos dos professores é a luta de toda a sociedade. Todo apoio à greve, ao sindicato e a quem faz a educação acontecer", disse Jô.
O PSOL Pernambuco publicou nota em apoio à greve da categoria e cobrou ao prefeito a abertura da mesa de negociação, além da garantia de um reajuste digno.
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