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[Matéria da Folha] PSOL pede cassação do mandato de Clarissa Tércio ao Conselho de Ética da Câmara

02/02/23

No dia 1 de fevereiro de 2023, o PSOL apresentou uma representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, pedindo a cassação do mandato da deputada federal Clarissa Tércio (PP). Esta medida foi tomada devido ao apoio da parlamentar aos ataques golpistas e de vandalismo de bolsonaristas radicais em Brasília, no dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

 

 

Além de Clarissa, outros três parlamentares foram alvo de representações protocoladas na Câmara pela mesma razão: Sílvia Waiãpi (PL-AP), Abílio Brunini (PL-MT) e André Fernandes (PL-CE). Os quatro deputados estreantes na Câmara assumiram os mandatos no dia 1º de fevereiro.

Clarissa não quis se pronunciar, uma vez que ainda não foi notificada. Como a legislatura só começou na véspera, o Conselho de Ética ainda não foi reaberto. Entretanto, a ex-deputada do Coletivo Juntas, Carol Vergolino (PSOL), disse que a postura da parlamentar não condiz com as atitudes exigidas de uma parlamentar.

Vergolino lembrou que, quando Clarissa era deputada estadual, o Juntas recorreu à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para denunciar atitudes dela. A ex-deputada afirmou que a deputada eleita incita a violência, espalha fake news e comete excessos em vários momentos, como o caso da invasão do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) para tentar impedir o aborto legal de uma criança de 10 anos vítima de estupro.

 

 

Carol também destacou outra atitude imprópria de Clarissa, quando a Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco promoveu uma audiência pública contra as vacinas, em dezembro de 2021. Os palestrantes da audiência, presidida por Clarissa Tércio, mentiram o tempo todo sobre as vacinas contra a Covid-19.

 

 

A representação do PSOL afirma que Clarissa Tércio usou suas redes sociais para compartilhar um vídeo feito por uma golpista, que furou o bloqueio policial para invadir o teto do Congresso Nacional, endossando a mensagem de que o poder supostamente foi "tomado pelo povo". Tanto Clarissa quanto o marido dela, Júnior Tércio (PP), inseriram imagens da invasão ao Congresso com os endereços de suas próprias redes sociais.

O caso foi tão grave que ensejou um pedido de abertura de inquérito por parte da Procuradoria Geral da República contra três deputadas e deputados diplomados, dentre eles, a deputada Clarissa Tércio, por incitação aos atos de violência e vandalismo registrados em Brasília no último dia 8 de janeiro.

 

Para ler a matéria diretamento do jornal Folha de Pernambuco clique aqui.

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