Créditos: CUT-PE
A herança escravocrata se arrasta até os dias de hoje, viva e violenta, nos lares onde milhares de mulheres — em sua maioria, negras, pobres e periféricas — seguem invisibilizadas em postos de trabalho doméstico, ainda tratados como subemprego. Neste 27 de abril, Dia da Trabalhadora Doméstica, o PSOL Pernambuco destaca a necessidade de denunciar e lutar.
É também o dia de lembrar Luiza Batista. Filha de trabalhadores rurais pernambucanos e dirigente sindical, ela fez da própria vida um instrumento coletivo de transformação. Liderou a categoria e construiu uma trajetória potente; com coragem, ousadia e afeto, levou o nome das trabalhadoras domésticas para os fóruns de decisão política — sempre reafirmando que não há justiça social sem justiça para as mulheres negras.
Sob sua liderança, a luta por direitos como carteira assinada, jornada justa, previdência e dignidade saiu do silêncio para ocupar espaços de poder e decisão.
O Brasil ainda deve muito às trabalhadoras domésticas. O mercado informal de trabalho, os baixos salários e a violência simbólica e material continuam marcando essa profissão, historicamente atravessada pela herança escravocrata.
Nossa homenagem não é apenas uma lembrança: é compromisso. Com a memória de Luiza Batista, com a organização das trabalhadoras e com a construção de um país justo e igualitário.
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