Créditos: Câmara Municipal do Recife

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Ivan Moraes é convidado para conhecer políticas de mobilidade na Suécia

12/06/24

A Prefeitura de Uppsala, na Suécia, convidou o vereador Ivan Moraes (PSOL) para conhecer as políticas de mobilidade e controle urbano das cidades de Uppsala e Estocolmo. O vereador repercutiu a agenda em discurso realizado nesta terça-feira (11), durante reunião plenária na Câmara do Recife.

 

“Quando a gente fala da Suécia, Europa, a primeira coisa que pode vir na cabeça é que lá eles avançam porque trata-se de um país rico que, de fato, tem mais recursos que o nosso. Mas, mais do que tudo, a Suécia compreende a importância de um Estado que garante direitos, que cobra de quem tem mais e distribui de acordo com as necessidades das pessoas”, disse.

 

O vereador conversou com mais de 20 pessoas que atuam na gestão pública das cidades e apresentou sugestões para o Recife. “A capital daquele país [Estocolmo] tem quase o tamanho do Recife e compreendo que podemos fazer uma referência objetiva comparando o que já avançaram com o que ainda precisamos avançar. A primeira coisa que precisamos entender é que quando a gente estimula a mobilidade ativa, não estamos apenas facilitando o ir e vir, mas para as pessoas que atuam na linha de frente do país, já se compreende que quando se estimula o uso de bicicleta e desestimula o uso de carros, estamos garantindo o incremento na mobilidade e salvando o planeta das mudanças climáticas”, afirmou.

 

Segundo o parlamentar, Estocolmo tem um plano de adaptação às mudanças climáticas que prevê avanços até 2030. “O plano prevê que a cidade não apenas reduza as emissões de carbono até 2030, mas que possa se transformar numa sociedade que produza oxigênio para o meio ambiente. Em Uppsala e em Estocolmo não há mais ônibus que utilizam combustível fóssil. Utilizam-se combustível feito a partir de tratamento de resíduos sólidos, do lixo que custa no Recife, o maior contrato da Prefeitura, que chega a R$ 1 bilhão, e naquela cidade é geração de renda, de energia para que os ônibus possam circular”, pontuou. 

 

Ivan Moraes comentou que o desestímulo ao uso de carro nas cidades, sobretudo movidos a combustível fóssil, acontece também com a proibição de estacionamento públicos para carros, com estímulo ao uso de bicicleta e criação de  espaços de convivência. “São exemplos que dizem respeito à importância da reciclagem, do controle urbano, em que o estado é quem diz o que o empreendedor tem que fazer, e não ao contrário, como vemos no Recife. Por que a gente ainda tem carro circulando no Recife Antigo? Para mim, não tem mais explicação, porque a gente pode paulatinamente ampliar áreas em que carros não circulam, para facilitar o transporte de bicicleta e incentivar que a classe média, que está muito confortável nos seus carros, deixe o carro em casa e pegue um ônibus”, sugeriu.

 

Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal do Recife.

 

 

 

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