Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados

A medida recebeu 136 votos favoráveis, mas precisava de 257 para ser aprovada

A Câmara dos Deputados rejeitou, na noite da última quarta-feira (30), uma proposta do PSOL para incluir na regulamentação da reforma tributária o Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF), mecanismo já previsto na Constituição de 1988, mas nunca regulamentado para ser aplicado no país.

A medida recebeu 136 votos favoráveis e contou com o apoio, além do PSOL, de PT, PSB, PCdoB, PV e Rede. Outros partidos que em tese compõem a base parlamentar do governo Lula, como PSD, MDB, Podemos e Republicanos, orientaram seus parlamentares a votarem contra a proposta. PL e Novo também foram contrários. Para ser aprovado, o Imposto Sobre Grandes Fortunas precisava ter 257 votos.

A proposta apresentada era de taxar em 0,5% as fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, em 1% quem tivesse entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões, e 1,5% para quem possua acima de R$ 80 milhões. A medição estava prevista para ocorrer no mês de janeiro de cada ano.

Ivan Valente (PSOL), autor da emenda que buscava criar o Imposto Sobre Grandes Fortunas, criticou a rejeição da medida e apontou que a taxação seria uma “mixaria” para os multimilionários enquanto seria um importante mecanismo de financiamento dos serviços públicos e de ampliação da arrecadação do governo.

Diversos países já contam com a cobrança de impostos sobre grandes fortunas e heranças. O tema é tão urgente que inclusive será discutido nos próximos dias em reunião do G20, que reúne as maiores economias do planeta.

Com informações da Secretaria de Comunicação nacional do PSOL

2025  | Diretório Estadual de Pernambuco | Partido Socialismo e Liberdade - PSOL
CNPJ: 10.737.784/0001-99

Feito por Sitio.one